domingo, 22 de julho de 2012

“Palavra não morre de solidão”


Hoje eu li “que palavra não morre de solidão”. Até então, nem poderia imaginar quantas são as palavras que compõe o enredo chamado Marciele, que na verdade, poderia ser chamado de MARI, MARIELE, MIA, ou MILA, mas que se permitiu ao máximo, ser chamado de CIELE pelos mais achegados, do contrário, se não fosse Marciele, muitas palavras ficariam perdidas no meio do caminho e a diversidade desse enredo não abrangeria tanto.
            Já nas três primeiras letras, percebemos a presença de um ser da natureza imenso e imprevisível: MAR. Ora é sinônimo de lazer em suas águas límpidas, azuis ou verdes, mansas, tranquilas, ora é sinônimo de destruição, fúria, movimentos revoltosos e incontroláveis por qualquer humano, mas admirável sob a luz do luar.
            E por mais que houvesse tristezas na vida, Marciele sempre RIA. RIA e RI de felicidade, de momentos alegres, descontraídos e emotivos, de desespero e de omissão. É! Omissão das lágrimas contidas.
            Em Marciele há mais de CEM MIL leituras a se fazer. Imenso como o AR que respiramos, esse enredo faz questão de se LER e de pedir que o LEIAM. Exatamente! Marciele gosta de ser lida em sua imensidão que por vezes desconhece, mas que ama ser revelada.
            Marciele é RICA em defeitos e qualidades. Às vezes, age como REI e faz sua vontade transforma-se em LEI, que se não for respeitada, é capaz de provocar um tsunami, no entanto, sua maior LEI é a RIMA da igualdade: CRÊ na diversidade e no respeito por esta.
            IR ao LAR de Marciele e CIA é mergulhar MAR adentro sem saber o que podes encontrar; é dar MEIA volta ao mundo e almejar a outra MEIA volta que falta; é CEIAR a vida em seus múltiplos sentimentos; é enfim, perceber que não há fim para as palavras surgirem.
            AMEI encontrar em Marciele a MARI, a MARIELE, a MIA, a MILA, a MARCI, a MEIRE e a CIELE, falta apenas encontrar ELE que acrescentará a ELA a RIMA almejada.
            E você? Já experimentou encontrar-se em meio às palavras?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O singular da vida


          Psiu! Não fale nada. Não há necessidade em dizer. É o momento de se fazer. Entre tantos vocábulos; vogais que se unem as consoantes; consoantes que se encontram e se separam; acentuações tônicas em verbos, sujeitos, adjetivos e predicados, nenhum deles é capaz de superar o que você é capaz de fazer. Por vezes, uma imensidão de silêncio basta para dizer tudo o que precisa ser dito.
          Não se preocupe com o suplerfo, com conjugações minuciosas que nada expressam: para a vida não pode haver regras que o impeçam de conjugar a felicidade. Uma criança tão pouco, basicamente nada, sabe sobre tantas conjugações verbais e, no entanto, conjuga a sinceridade e a espontaneidade de ser feliz.
          Ei! Não há o porquê de se privar com o certo ou com o errado. Tais concepções são subjetivas e quem poderá contradizê-las? A regra oficial? A padronizada? Nossa vida é uma variável constante: plural, singular, singular, plural... E mesmo quando pluralizamos, não conseguimos generalizar. Até mesmo a gramática normativa contém suas exceções.
          Mas! O que é que você está fazendo? Se escondendo? Mas por que e de que? Chegue aqui, olhe para fora, veja um pedaço do mundo que também é seu. Sim! Ele é seu, cada dia mais presente. O presente é o tempo certo para conjugar todos os verbos.
          Espere! Ouça a voz do silêncio; sinta o tocar do vazio e veja o invisível que está a sua frente. Um grupo de “S’s” nem sempre significa que não estás sozinho. Não existe uma única gramática no mundo, talvez, apenas uma que seja reconhecida pelos “doutores da lei” que não experimentam as diversidades dos verbos em seus gostos naturais, mas fazemos parte deste imenso quebra cabeça chamado humanidade, logo, somos diferentes: peça singular a procura do plural necessário a se completar e ainda assim, haverá muitas peças a batalhar.

Só para compartilhar

Naturalmente...
Assim as coisas se deram em minha vida, até que em um belo dia eu resolvi mudar e passei a parar de deixar as coisas acontecerem da forma que fosse.
Bastava querer e então, lá ia Marciele atrás... ganhei muita coisa, mas também quebrei a cara.
Talvez não tenha sido tão bom mudar, mas como saberia se não tivesse feito?
Fui até a última gotinha de água e ainda dei uma expremidinha para ver se ainda tinha algo para sugar e na verdade, uma hora ou outra eu ainda acabo fazendo isso.
Contudo, percebo a cada dia que não é fácil abastecer-se!