quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O nono encontro



Este, eu escrevo e descrevo um pouco entristecida, decidida e confusa
Um paradoxo?! Sim
Talvez tudo na vida seja um eterno paradoxo
Duas margens do rio que vão de encontro um ao outro
O dia e a noite. O sorriso e a lágrima

E eis então que questiono sem cessar:
Até que ponto as minhas experiências, de maneira positiva
contribuem com o meu presente?

Acreditei estar “assinando o fim”
Redigi e assinei
Um momento não planejado
E minhas certezas caíram como um ioiô
Agora, em que acreditar?

Queria que fosse possível deletar...
Deletar a dúvida do talvez... A voz do silêncio...
Deletar a dor escondida... O realismo que há em mim

Talvez os irrealistas...
Os que acreditam no inacreditável
E que ouvem a voz do coração, anulando a voz da razão
Sejam de fato, mais felizes em seu “país das maravilhas”

Mais do que despedir-me de você
É necessário que eu despeça-me de mim!

Marciele de Oliveira




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